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Trem do Progresso*
** Por José Calvino de Andrade Lima
Nos versos brancos ou soltos
Ontem sonhei que era maquinista
Outra noite sonhei com rima
Numa despedida muito emotiva
Combinando com a palavra
Com outra, no mesmo tom,
Com o som da locomotiva.
Do trem um abraço
Na estação do progresso
Que passou como uma bala
Voando sobre trilhos
De aço!
*Extraído do livro: “Poetas Independentes”, p.77 – Ed. 2007.
** Escritor, poeta e teatrólogo
** Por José Calvino de Andrade Lima
Nos versos brancos ou soltos
Ontem sonhei que era maquinista
Outra noite sonhei com rima
Numa despedida muito emotiva
Combinando com a palavra
Com outra, no mesmo tom,
Com o som da locomotiva.
Do trem um abraço
Na estação do progresso
Que passou como uma bala
Voando sobre trilhos
De aço!
*Extraído do livro: “Poetas Independentes”, p.77 – Ed. 2007.
** Escritor, poeta e teatrólogo
Quando via o trem de aço passar tão imponente
ResponderExcluirbrilhante como estrela, observava as pessoas
que das janelinhas olhavam para o nada.
Foi aí que percebi que eles também sonham e que
ao final de seus destinos a vida continuava.
Eita paixão heim Zé! Linda poesia.
Beijos
Os trens do Recife são das mais lindas lembranças que tenho desta terra,Calvino. Só os nomes das estações já compõem um poema: Coqueiral, Tijipió...Ainda permanecem esses nomes?
ResponderExcluirAbraços,
Calvino, desconhecia a sua faceta de visionário, pois até aqui aparecia mais como historiador. Enquanto se trombeteia o futuro trem bala entre São Paulo e Rio, o seu já estava pronto, fazendo viagens de ida e volta.
ResponderExcluirNúbia, Risomar e Mara, obrigado minhas queridas, fico muito feliz que tenham gostado.
ResponderExcluirRiso, os nomes das estações permanecem.
Abraços,