sexta-feira, 20 de agosto de 2010




Solidão, uma reflexão

* Por Patrick Raymundo de Moraes

Sento-me perto do sentimento ébrio, no frio de minha sala. Enfrento as teclas como formigas a tentar ferir-me os dedos. É a sensação de precisar teclar, mas não querer teclar. Mas teclo com a valentia de alguém que deve relatar algo.




Relato a morte da alma gêmea. Relato a morte do ideal de companheira. A alma se substancia de ideais, de modelos que agora não passam de cinzas. Parecem palavras vazias, mas a sensação é de vazio. Um vazio que não deve ser preenchido. Seu nome é solidão. Solidão que não busca. Solidão que pretende ficar, mas que não fere – protege.




• Jornalista e escritor.

Um comentário:

  1. A solidão por vezes é necessária e a gente aprende
    a lidar com ela.
    Mas não permita que ela tome espaços ou cubra brechas.
    Abração

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