Solidão, uma reflexão
* Por Patrick Raymundo de Moraes
Sento-me perto do sentimento ébrio, no frio de minha sala. Enfrento as teclas como formigas a tentar ferir-me os dedos. É a sensação de precisar teclar, mas não querer teclar. Mas teclo com a valentia de alguém que deve relatar algo.
* Por Patrick Raymundo de Moraes
Sento-me perto do sentimento ébrio, no frio de minha sala. Enfrento as teclas como formigas a tentar ferir-me os dedos. É a sensação de precisar teclar, mas não querer teclar. Mas teclo com a valentia de alguém que deve relatar algo.
Relato a morte da alma gêmea. Relato a morte do ideal de companheira. A alma se substancia de ideais, de modelos que agora não passam de cinzas. Parecem palavras vazias, mas a sensação é de vazio. Um vazio que não deve ser preenchido. Seu nome é solidão. Solidão que não busca. Solidão que pretende ficar, mas que não fere – protege.
• Jornalista e escritor.
A solidão por vezes é necessária e a gente aprende
ResponderExcluira lidar com ela.
Mas não permita que ela tome espaços ou cubra brechas.
Abração