segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Tarde


* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


Céu cinzento, passarinho
se recolhe no quintal,
sem alvoroço,
sem muito piar.

As nuvens se acotovelam
na esperança de um vento
bicudo, nem que seja
só pra dispersar.

Ouço um canto aqui,
Outro acolá.
Largo da pena
espiando o céu
que namora uma pipa
cor de rosa esmaecida,
sem graça.
que recolhe a
rabiola murcha,
de mal com a brisa.

* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


Um comentário:

  1. Imaginava que surgiria uma tempestade. Mas não, o poema foi suave como uma brisa.

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