segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Punição


* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


A poesia, hoje,
encruou,encalhou
na saída, se precipitando
entre murmúrios
que nem são meus.
A realidade sem contorno
me cutuca querendo atenção.
Dou um tempo, observando
o verme que se deixa consumir
enquanto a flor se abre
sem medo de ser punida.

* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


Um comentário:

  1. Morte, verme, dor, punição, murmúrios. Pelo menos temos a flor que se abre para nos renovar.

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