segunda-feira, 5 de março de 2012







Sempre sempre a mesma máscara

* Por Talis Andrade

O caminhar
sem pressa
de quem veste
a camisa
do chefe
O (pre)visível
cotidiano
de quem
esconde
a cara
e tem
duas conversas

O costumeiro caminhar
por devassadas ruas
Uma existência sem graça
vazia
Uma tênue
erradia fé
que não leva
a nenhum lugar


* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 11 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Cavalos da Miragem” (Editora Livro Rápido).

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