segunda-feira, 19 de março de 2012




Soneto da ausência

* Por João Alexandre Sartorelli

Tempo que me traga
E traduz-se na memória.
Dizei-me onde anda
Aquela que me amava.

Dizei-me dos caminhos,
Das veredas inglórias.
Deixaste-me sozinho
Na solidão da hora.

A hora em que sorrimos
E juntos nos fartamos,
Imersos no abismo

Do gozo e do descanso.
Depois, hora de irmos
Na dor e no espanto.

* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação

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