

Oh valsa latejante
* Por Sérgio Milliet
Oh valsa latejante...
O poema que eu hei de escrever
Será nu e simplesmente rude
O poema que eu hei de escrever será um palavrão
Dor recalcada
Inveja mesquinha
Perversidades impotentes
Todo o fracasso e a sub-angústia
O espezinhamento usa batom
Mas tudo há de jorrar com ele
Numa amarga libertação...
O cacto com seus espinhos
Apertado entre as palmas da mão
É menos doloroso.
Oh valsa latejante...
• Escritor, pintor, poenta, ensaísta, crítico literário e de arte, sociólogo e tradutor.
* Por Sérgio Milliet
Oh valsa latejante...
O poema que eu hei de escrever
Será nu e simplesmente rude
O poema que eu hei de escrever será um palavrão
Dor recalcada
Inveja mesquinha
Perversidades impotentes
Todo o fracasso e a sub-angústia
O espezinhamento usa batom
Mas tudo há de jorrar com ele
Numa amarga libertação...
O cacto com seus espinhos
Apertado entre as palmas da mão
É menos doloroso.
Oh valsa latejante...
• Escritor, pintor, poenta, ensaísta, crítico literário e de arte, sociólogo e tradutor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário