segunda-feira, 16 de junho de 2014

Sempre Mainha

* Por Núbia Araújo Nonato do Amara
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Mainha tinha olhos de ver além, enxergava belezura nas meninas de seus olhos. Somente para seus olhos...

Mainha perdia tempo lendo as poesias nas paredes escritas com carvão.
-Essa vai ser artista!
-Já essa é do feitio de casar.

Deixa estar que, se depender, que se puder, dou pitaco no destino, rabo de arraia no azar. Filha minha não há de sofrer! Filha minha há de brilhar.

Ô mainha... se eu pudesse daria rabo de arraia era na morte! Ô! Saudade...nossa eterna sorte!!!

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


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