terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Soneto para Elisa

* Por Carmo Vasconcelos

Do teu pincel alçado em movimento,
escorrem tintas de inefáveis cores,
a disputar as auras multicores
que fluem do sacro altar do firmamento.

Bendito o santo e divinal momento
que nas tuas mãos pousou esses penhores
com que, amorosa, fazes mil primores
em ricas telas – nosso encantamento.

Às nossas letras dás a fantasia
que pede a deusa amada Poesia
e que enaltece o Poeta em seu labor.

Elisa, que és das artes lauta fonte,
que seja o teu futuro um horizonte
róseo e estrelado de Paz, Luz e Amor!


* Poetisa portuguesa

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