segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Deglutindo maldades

* Por Roberto Corrêa

Já faz um bom tempo que as forças adversárias (ateus, agnósticos, laicos das diversas crenças etc.), vêm impingindo aos acomodados cristãos, toda série de bandalheiras imoralidades et caterva que, paulatinamente, vão  minando, enfraquecendo os bons princípios das religiões católicas e evangélicas, dominantes no país. E assim, os dias vão se passando e essa maioria religiosa vai deglutindo, aos poucos, a imensidão de maldades em que se desdobram as textuais espécies de perversidades inerentes à espécie humana.

O avanço das bandalheiras foi tão profundo que a população, entre outras situações, se encontra incapacitada de reagir, obstaculizar essas mazelas. Só o pequeno exemplo que vou citar é suficiente e deixa-nos estapafúrdios: para um casal de namorados, se você quiser saber exatamente o modo de vida deles, terá ainda de perguntar: namoro à moda antiga, ou já estão vivendo juntos como se fossem casados?

Praticamente, a maioria vive como se fossem casados e as justificativas apresentadas encontram apoio dos “mais enraizados” com tais modernas atitudes, pois acham que se podem separar pelo divórcio (de maiores consequências) é melhor mesmo que façam primeiro dessas uniões imorais esse teste de adaptação.

Tal situação exige longa e pacienciosa deglutição, pois geralmente não faltam filhos para encanto de pais e avós e não será fácil administrar essas “famílias paralelas.”
Não se pode olvidar que a religião cristã adotada no Brasil desde a Primeira Missa em 1500, nos esclarece que a vida do cristão deve ser plena de venturas a partir de sua existência aqui na terra e que, além e sobretudo, os justos serão premiados com eterna vida feliz após  morte.

Não existe tanta clareza nas explicações quanto à felicidade a partir desta vida, mas diversos trechos das Escrituras o assinalam com evidência e também a tradição cristã dela nos dá conta e esclarece, como aquela  passagem de  João em que afirma que Jesus veio para trazer vida e vida em abundância.

A vida em abundância deve começar na eternidade, mas se subentende que, seu ponto inicial, como a própria vida, se verifica aqui na terra. Essa é a tal de felicidade relativa que conhecemos, única compatível para os cristãos, neste mundo ignoto e misterioso em que vivemos.


Roberto Corrêa é sócio do Instituto dos Advogados de São Paulo, da Academia Campineira de Letras e Artes, do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico, de Campinas, e de clubes cívicos e culturais, também de Campinas. Formou-se pela Faculdade Paulista de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Fez pós-graduação em Direito Civil pela USP e se aposentou como Procurador do Estado. É autor de alguns livros, entre eles "Caminhos da Paz", "Direito Poético", "Vencendo Obstáculos", "Subjugar a Violência”, Breve Catálogo de Cultura e Curiosidades, O Homem Só.

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