Poema da invernada
* Por
Cida Pedrosa
A fome vem entre a ravina
dos sonhos, agarra a crina
da vida, saindo o facho.
Dos deuses. Sinto as esporas
e o cavalgar sobre esmolas
na mansidão da surdina.
Nos dias que não terminam
chocalham almas meninas
ferindo a luz das retinas.
* Poetisa
e vereadora no Recife
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