Esboço da Copa e eleições
* Por Roberto Corrêa
A Copa se realiza em junho, porém os assuntos sobre
ela são abundantes e envolvem todos os ângulos. Mas para o povão o que
interessa mesmo é que a seleção brasileira consiga ser vitoriosa ao final,
conquistando-a pela sexta vez (hexa campeão).
No Brasil foi realizada uma única vez em 1950 e na
final saiu vencedor o Uruguai pelo famoso gol de Ghigia, comentado todos esses
anos. Melhor seria mesmo assistir a Copa pelo rádio e televisão, como das vezes
anteriores, que transmitiam os jogos dos países onde eram realizados.
A euforia para que uma das Copas se realizasse no
Brasil passou há muitos anos e veio em péssimo momento exigindo absurdos
investimentos em estádios, aeroportos etc. De maneira que a Copa está
interessando mais ao setor de turismo que deverá lucrar com a vinda das
delegações e torcedores de outros países.
Induvidosamente a Copa deve influir nas eleições
que também se realizam este ano, pois dificulta ou impede maiores atenções dos
eleitores que também se acham fartos das cantilenas da época e dos candidatos
que geralmente são os mesmos de sempre. Esperamos que Dilma e Aécio disputem o
segundo turno e tudo continue no penoso progresso que cada um constrói em seu
dia a dia.
Não se pode prever qual o vencedor. A tendência
sempre foi pelo continuísmo, mas o Aécio desta vez foi bem orientado e veio a
se casar. Os cristãos brasileiros embora bem tolerantes não aceitam que o
presidente do seu país tenha filhos, mas não seja casado.
Desta vez o Aécio regularizou essa importante
situação e valendo-se de sua simpatia perante o eleitorado feminino pode até
sair vitorioso. A Dilma, com o apoio do ex-presidente Lula “que nunca soube de
nada”, e do seu partido em sensível declínio pelo mensalão e outras maracutaias
não pode por as barbas de molho, mas deve se encontrar bastante preocupada com
a implosão de comissões processantes e quejandos
Tomara que manifestações de rua apoiadas pelos
anárquicos Black blocs não venham complicar a situação democrática do país,
exigindo intervenção das forças armadas e haja reviravolta geral.Esperamos que
tudo possa se resolver na santa paz, banidos os meios violentos incompatíveis
com a democracia.
* Roberto Corrêa é sócio do Instituto dos Advogados de São Paulo,
da Academia Campineira de Letras e Artes, do Instituto Histórico, Geográfico e
Genealógico, de Campinas, e de clubes cívicos e culturais, também de Campinas.
Formou-se pela Faculdade Paulista de Direito da Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo. Fez pós-graduação em Direito Civil pela USP e se
aposentou como Procurador do Estado. É autor de alguns livros, entre eles
"Caminhos da Paz", "Direito Poético", "Vencendo
Obstáculos", "Subjugar a Violência”, Breve Catálogo de Cultura e
Curiosidades, O Homem Só.
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