Destino
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
No teto de uma gruta
escura, duas gotas caem
no chão.
Uma se perde, tragada
pela poeira, a outra escorre
por um vão.
Uma encerra o seu ciclo
a outra se une ao ribeirão.
Destino que se revela
na vida que se refaz.
Milagre não escolhe porto
se consagra onde Deus
aponta.
No teto de uma gruta
escura, duas gotas caem
no chão.
Uma se perde, tragada
pela poeira, a outra escorre
por um vão.
Uma encerra o seu ciclo
a outra se une ao ribeirão.
Destino que se revela
na vida que se refaz.
Milagre não escolhe porto
se consagra onde Deus
aponta.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
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