Robinson Crusoé
* Por
Alberto Cohen
A solidão que rosna pela casa
vestiu a pele de meu cão de guarda
para expulsar a mínima esperança
que tente, por acaso, resgatar-me
do silêncio que me faz companhia.
Chega de longe um riso de criança,
há música no ar e a vida é doce
nos espaços do mundo lá de fora.
Quem foi que me amigou com a poesia?
Quem me deixou com ela e foi embora?
*
Poeta e escritor paraense
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