As vantagens de ser invisível
* Por
Eduardo Oliveira Freire
As Vantagens de ser
invisível , do Stephen Chbosky.
Quando assisti ao
filme, quis ler o livro. Baixei-o e achei o livro mais interessante, pois o
filme suprimiu certas passagens mais pesadas, que foram narradas no livro.
A história pode ser
voltada aos adolescentes, mas a busca do autoconhecimento do protagonista
Charlie, qualquer adulto ou idoso podem se identificar com ele. Charlie através
de suas cartas, que são endereçadas a anônimo, mostra seu crescimento e seu
olhar peculiar sobre o cotidiano da escola e familiar.
Inclusive, a questão do
pertencimento: " Qual meu lugar no mundo?". Todos nós queremos
pertencer a um lugar ou a um grupo. Por isso, o livro tem um valor literário,
pois em qualquer época, alguém se identificará com os problemas do personagem.
Outro fato bacana do
livro foi que o enredo fez várias pontes com outros romances, proporcionando
outras janelas aos leitores. Anotei alguns para minha lista de obras que
preciso ler. Essas obras-pontes são importantes para se construir o hábito da
leitura, iniciam temas e reflexões. Se eu fosse escritor, gostaria de fazer
este tipo de literatura.
Valeu a pena de ler A
vantagem de ser invisível, levou-me a refletir ainda mais sobre o mundo em que
vivemos. Como se prefere viver na superfície, não se importando com as
profundezas do ser.
Até que é interessante
ser invisível para podermos ver como as pessoas representam suas máscaras e
andam perdidas sem entender o que são realmente. Entretanto, precisa-se
encontrar um caminho e se fazer visível, para não ser um fantasma. Charlie
encontrou seus verdadeiros amigos e o amor, achou sua essência.
Valeu a pena de ler o
livro, apesar de algumas partes chatas e mesmo voltado ao público adolescente.
Porque evidencia que não se pode ter preconceito literário.
* Formado em Ciências Sociais, especialização
em Jornalismo cultural e aspirante a escritor - http://cronicas-ideias.blogspot.com.br/
Um tema palpitante e inesgotável, que pode nos levar a todos os caminhos filosóficos. Gostei da ideia, Eduardo.
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