Van Gogh
* Por
Isabel Furinio
Ulula o chicote do tempo
no vulcão das horas,
e no local absurdo,
tétrico,
do porão da mente,
o brilho dos quadros
cinzela as noites de insônia.
Enquanto emoções disputam
espaços,
a orelha - banida do tempo -
impulsiona-se para a eternidade.
no vulcão das horas,
e no local absurdo,
tétrico,
do porão da mente,
o brilho dos quadros
cinzela as noites de insônia.
Enquanto emoções disputam
espaços,
a orelha - banida do tempo -
impulsiona-se para a eternidade.
(Do livro “Os corvos de Van Gogh”)
* Poetisa
e professora
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