De passagem
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
A fogueira crepita suas últimas
faíscas.
A Lua entediada busca as
nuvens.
Relembro tua boca vermelha
e teu olhar de mormaço.
Não tinhas perfume, teu aroma
se fundiu no meu.
Deitamos na relva e diante
de teu desespero, morremos
uma vez mais.
Desperto com frio e só.
Nada me deixastes e
amanhã não me lembrarei
de ti.
faíscas.
A Lua entediada busca as
nuvens.
Relembro tua boca vermelha
e teu olhar de mormaço.
Não tinhas perfume, teu aroma
se fundiu no meu.
Deitamos na relva e diante
de teu desespero, morremos
uma vez mais.
Desperto com frio e só.
Nada me deixastes e
amanhã não me lembrarei
de ti.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
Ai, que dó. Pois trate de se lembrar. Ou acha que um poema desses cairá no esquecimento? Amei a mistura de cheiros. Seus versos comovem.
ResponderExcluirNúbia segue a fogueira, e segue a lua, pelo cheiro e pelos seus versos emocionantes: "Relembro tua boca vermelha
ResponderExcluire teu olhar de mormaço."
P A R A B É N S, com letras maiúsculas, poetisamiga!