Digressão
* Por
Samuel C. da Costa
Para
Luana D’Oliveira
Nos meus sonhos,
Tu vens tão bela e diáfana!
Pronta para mim
Ponho uma flor...
Em cada uma das tuas delicadas mãos
Nessa hora...
Os teus belos e sinceros olhos
Iluminam-me na solidão profunda
E no meu desespero infindo
No meu devaneio
São os teus belos e delicados olhos
A me fitar
Imploram o meu amor
Que não chega
Que não vem
E nem virá
Em sonhos
Vens me visitar...
Iluminar- me, na escuridão sem fim
Aflautar o meu mundo de dor
Sempre são os teus belos olhos
A serenar o vazio, da minha solidão
Nos meus sonhos...
Na escuridão sem fim
Sinto seus doces olhos, postados em mim
Sem eles, não existo...
Só sigo cego, invisível e absorto...
No deserto da vida real
Seus belos olhos...
Só os enxergo, no meu silêncio eviterno.
E na minha solidão perpétua!
Do meu claustro!
Nessa hora extremada!
De desejo e solidão
Perco-me na tua angelical presença...
Sempre tão linda e delicada
E impossível e distante para mim
Penso nos momentos felizes
Que um dia, quis te consigo
*
Samuel da Costa é poeta em Itajaí
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