Idílio
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
Quando moleca te acompanhava
em aventuras perigosas.
Monstros e piratas surgiam
a todo instante.
Erguíamos espadas de madeira
cujas pontas afiadas fariam
tombar as piores feras.
Céus e Terra eram nossas
testemunhas dessas loucas
empreitadas.
Um dragão imenso dava o seu
último suspiro, quando o aroma
doce do bolo de fubá nos
roubou a atenção.
Esquecida das batalhas
passei-te a perna e cheguei
primeiro a mesa.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
segunda-feira, 9 de julho de 2012
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Fantasioso e lírico ao mesmo tempo. A imaginação transcende neste poema, devaneando, devaneando.,
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Uma guerra de cheiros e sabores. Melhor infância não há.
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