Ai de mim
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
Roubastes de mim um beijo.
- Ai de mim! Ai de mim!
Agora sofro enquanto adormeces
pois teus carinhos dormem também.
- Ai de mim! Ai de mim!
Escondo as lágrimas que me escapam
pelo canto dos olhos.
Não mais respiro sem ti.
Percebes minha angústia e fustiga-me
com um beijo de fome, seca meu
rosto e se vai dizendo baixinho:
- Ai de mim! Ai de mim que morro
sem ti.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
segunda-feira, 30 de julho de 2012
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É preciso seguir adiante do tira-gosto, sem apenas instigar e deixar na mão. É situação rotineira.
ResponderExcluirExcelente poema, aliás, como todos com os quais você nos brinda às segundas-feiras. Você é uma poetisa sensível, autêntica e que fala, invariavelmente ao coração. Obrigado por iluminar o meu começo de saemana. Beijos!
ResponderExcluirMeus agradecimentos mais do que sinceros
ResponderExcluiraos companheiros Mara e Pedro.
Muito obrigado pelo carinho.
Beijos
Lin, prima querida, seja bem-vinda ao Literário.
ResponderExcluirBeijos.
Ainda bem que ele acordou e ainda melhor, com sentimentos iguais aos teus.
ResponderExcluirAbraços.