* Por Lêda Selma
Esta clareira aqui, sob o peito,
tem vazios, valas, lonjuras
e fósseis de amores tardios.
Nem mais ouço os alaridos
de minha carne chamuscada
sobre as peliças de outrora.
Mas sinto o rodopio do vento
grimpar ladeiras e flancos,
com a saudade nos ombros.
• Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.
Tomara que essa saudade não pese
ResponderExcluirmas que traga alento.
Abraços