terça-feira, 29 de maio de 2018

Quando tudo for silêncio - Arita Damasceno Pettená


Quando tudo for silêncio

* Por Arita Damasceno Pettená

Quando em mim tudo for silêncio
e a própria vida esvair-se
nas esteiras das águas flutuantes,
hei de buscar, no primeiro ancoradouro,
o porto seguro para meus sonhos todos.
Que importa que haja ondas revoltas,
ameaçando um casco acorrentado.
Quero respirar, no último momento,
a esperança diluindo-se em espumas,
espumas desmanchando-se em esperanças.

* Arita Damasceno Pettená é professora, escritora e membro da Academia Campinense de Letras


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