Fiando
* Por Evelyne Furtado
Disponho de um fio
Ao qual me apego
Como se fosse ele a me salvar
Do desvario
E se com ele alcançasse a paz?
Mesmo mais:
O rio que margeia teu leito
Que ao meu, tanto apraz.
Trago-o na face e no olhar.
Enlaço-o em meus dedos
O mesmo fio; que ora me faz dormir
Ora me vem acordar.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
terça-feira, 10 de julho de 2012
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O fio condutor da sensatez e da vida acabará servindo de fonte para tecer a história, a sua história e que ela seja bela como o fio e o poema.
ResponderExcluirDoce Evelyne, tão suave que
ResponderExcluirque o fio se desfaz.
Beijos