terça-feira, 10 de julho de 2012

Fiando

* Por Evelyne Furtado

Disponho de um fio
Ao qual me apego
Como se fosse ele a me salvar
Do desvario

E se com ele alcançasse a paz?
Mesmo mais:
O rio que margeia teu leito
Que ao meu, tanto apraz.

Trago-o na face e no olhar.
Enlaço-o em meus dedos
O mesmo fio; que ora me faz dormir
Ora me vem acordar.

• Poetisa e cronista de Natal/RN

2 comentários:

  1. O fio condutor da sensatez e da vida acabará servindo de fonte para tecer a história, a sua história e que ela seja bela como o fio e o poema.

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  2. Doce Evelyne, tão suave que
    que o fio se desfaz.
    Beijos

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