* Por Lêda Selma
Este amor,
que de tão grande
é tempo,
não cabe inteiro
em meu sonho.
Esta saudade,
que de tão forte
é desejo,
não cabe com sobras
em minha solidão.
Este prazer,
que de tão fundo
é poço,
não cabe inteiro
em meu corpo.
E eu,
que de tão frágil
sou espuma,
caibo sem sobras
em teu silêncio.
• Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.
Genial! Adorei o poema! Não tenho palavras. Mas pra quê palavras. É tão gostoso apenas sentí-lo;
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