segunda-feira, 20 de abril de 2009


Mesma meta, por caminhos diversos

O elenco de colunistas do Literário, que publica seus textos nas segundas-feiras, foi o que menos alterações teve nos mais de três anos de existência do nosso espaço. A última mudança ocorreu há dois anos, com a inclusão da cronista e poetisa, radicada em Brasília, Aliene Coutinho. De lá para cá, manteve-se, rigorosamente, fixo e assíduo.
Se o leitor observar atentamente, verá que são escritores bastante heterogêneos, quer em suas funções no jornalismo, quer nos gêneros que abordam e, principalmente, nos estilos que adotam. Todos, no entanto (como ademais os outros colunistas), têm a mesma meta: fazê-lo refletir e, dessa forma, entender melhor os mistérios da vida e sua complexidade, embora os caminhos que apontem sejam os mais diversos.
Aliene Coutinho, por exemplo, é da área de televisão. É professora de Telejornalismo, portanto, entendida nos assuntos atinentes a esse importante veículo de comunicação. Publica, hoje, seu 97° texto, a maioria de poemas. Trata-se da visão do poeta sobre a complexidade da vida, mas, sobretudo, sobre a beleza que ela encerra e que, não raro, não valorizamos.
Eduardo Murta, por seu turno, é secretário de redação de um importante jornal de Belo Horizonte. Seus perfis semanais de pessoas e seus “casos”, que narra com rara perícia e competência, abordam o lado fantástico, onírico, surreal desta aventura com começo, meio e fim. Trazemos, hoje, com satisfação, seu 129° texto, sutil e poético como os demais.
Daniel Santos é experiente jornalista da mídia impressa. Trabalhou em importantes jornais do eixo Rio-São Paulo. É dotado de um texto agudo, enxuto, direto e, sobretudo, inteligente. Tem grande experiência editorial. Brinda-nos, hoje, com sua 141ª crônica, naquele seu estilo característico, profundo, posto que bem-humorado.
Finalmente, deixamos por último uma escritora que se tornou, ao longo do tempo, uma das “estrelas da companhia”. Trata-se de Celamar Maione, pessoa ligada ao rádio e tecelã de histórias magníficas, notadamente abordando relacionamentos amorosos e suas crises, dramas e complexidades.
Fossem nossas editoras mais ágeis na definição do que publicam, ela já teria livros e mais livros que, certamente, venderiam “como água” e fariam dela uma best-seller, fenômeno editorial. Traz, hoje, à sua apreciação, privilegiado leitor, sua 133ª história que, como as outras 132, é absolutamente original e única. Celamar tem o dom de nunca se repetir.
Como se vê, poucos grupos são mais heterogêneos do que esse. Todavia, paradoxalmente, poucos possibilitam edições tão homogêneas e complementares. São visões de vida diferentes, é verdade. São ora poéticas, ora mágicas, ora fantásticas, ora surreais. Contudo, todas são verdadeiras. Todas expressam, com fidelidade, como é esta aventura que não tem reprises. Ou, como Celamar faz semanalmente, retratam a vida exatamente “como ela é”.

Boa leitura!

O Editor.

5 comentários:

  1. Grato pela parte que me toca. Vc não economiza em generosidade para apreciar as obras de seus amigos escritores, e essa é apenas uma de suas grandes qualidades. Parabéns: pelo editorial, pela edição e pela pessoa que vc é.

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  2. Meu carinho e respeito a todos. Abraços.

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  3. Obrigada pelas palavras Pedro. E é sempre muito bom participar do Literário ao lado de tanta gente boa e dos meus companheiros de segunda : Daniel, Eduardo e Aliene.

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  4. Pedro, os escritores citados são tudo isso e muito mais. Não sabem o que perdem os desconhecedores deste espaço. Vou ler agora e sei que terei diversão certa e diversificada.

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  5. É uma honra participar deste grupo tão especial,onde as diferenças se completam. E mais que uma honra é um prazer dividir impressões, sentimentos em textos.

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