Estilo é o talo do homem
* Por
Caio Junqueira Maciel
Agora é fácil,
qualquer bufão enfia o dele no fubá, tic e tlec. Mas e antes?
Antes de Paio Soares,
quem engrossava essa fé não enjoada?
Antes de Sá de
Miranda, quem matava essa sede desmedida?
Antes de Camões, quem
coalhava o que escolhia o sublime caolho?
Antes do que Vieira
depois,
Antes dos que Gregoriavam de boca em Bocage,
Dos que claudicavam
gonzagavam silvalvarengavam,
Dos usos lusos de
Herculano à beira do Camilo sem ser pobre de Garret Garret ,
Antes dos dias de
Gonçálvares, agora é tarde, Inês é castralves, preguisousândrade.
Agora, Eça sim, essa
não, tudo é assaz achado além das alavancas e elencos alencares,
Além de ilusões e
aluísios,
Brincar de se matar
nos quentais de Anteros,
Deixar de ser éter no
fumo do souza e cruz,
Brincar de ser eu ao
custo dos anjos e dos demônios,
Montar lobatos e
enfiar o narizinho onde não for chá amado,
Puxar o carro da
miséria e sair com ar de máriocunoímã,
Brincar de mimtiplicar
em pessoas infernais,
E mandar o pau brasil
e atirar a primeira pedra no email do carlinho
E amar os jorges,
limar e deslindar o rego, despetalar o rosa e afiar a prosa…
Agora é fóssil, mas já
pensou se não fossem eles?
*
Poeta
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