segunda-feira, 21 de setembro de 2009




Lavradura

* Por Abílio Pacheco

a palavra me fere a alma.
a pá lavra, me fere a alma.
a pá – lavra-me – fere a ala.

a palavra se sangra o corpo.
a pá lavra me sangra o corpo.
a pá – lavra-me – sangra o corpo.

(Este poema obteve Menção Honrosa no Prêmio Nova Poesia Brasil 2009 e foi classificado entre os 50 melhores no IV Varal de Poesias da Faculdade Metropolitana de Maringá – UNIFAMMA).

* Poeta, professor e autor dos livros “Poemia” (1998) e “Mosaico primevo” (2008).

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