sexta-feira, 25 de setembro de 2009


Felicidade na escolha

Caríssimos leitores, boa tarde. Espero que vocês apreciem a seleção de textos de hoje, caracterizada, como sempre, pela variedade de temas, estilos, enfoques e até gêneros. Essa sempre foi (ao lado da qualidade literária, claro), a nossa grande preocupação. Ou seja, a de evitar o chamado “samba de uma nota só”.
Aliás, essa variedade foi muito bem observada pelo leitor Orivaldo Freitas, que nos escreve um e-mail muito alentador (afinal, quem não gosta de um bom elogio, feito por quem sequer nos conhece?), parabenizando-nos pela qualidade desta nossa revista eletrônica diária. E ele ressalta justamente este aspecto: o da variedade.
O comandante de qualquer empreendimento, não importa em que atividade, precisa ter sensibilidade suficiente na escolha dos seus parceiros. Há, por exemplo, diretores de futebol de clubes famosos que contratam a rodo, gastando o olho da cara, e trazem jogadores tidos e havidos como craques em suas respectivas posições... e as coisas acabam não dando certo. Por que? Porque, em geral, falta-lhes capacidade de observação para escolher os que melhor se adequem ao conjunto, e não individualmente. Afinal, trata-se de um esporte coletivo.
Posso contratar craques renomados, caríssimos que, no entanto, não saibam atuar em equipe. Se cada um quiser resolver as partidas sozinho... o resultado será, invariavelmente, desastroso O fracasso será mais do que certo, mera questão de tempo. Há clubes que, no papel, contam com excelentes elencos e, no entanto... Disputam não o título do campeonato, mas a fuga do rebaixamento para uma divisão inferior.
O exemplo mais cristalino, que ilustra a caráter essa nossa observação, é o caso da Seleção Argentina. Diego Maradona tem à sua disposição aqueles que são tidos e havidos como entre os melhores jogadores do mundo (abaixo somente, no meu entender, aos brasileiros). No entanto... Cada um joga apenas para si, sem sentido coletivo. Vai daí...
Modéstia a parte, fui felicíssimo na seleção dos craques que compõem o quadro titular do Literário. Além de ter representadas todas as regiões do País (exceto o Norte), os escritores que integram o nosso time têm estilos, abordagens e temáticas muito diferentes um do outro. E até os gêneros literários abordados são variados. Temos poesia, conto, crônica, romance, peça teatral e ensaio se alternando, de uma edição para outra. Ou seja, há textos para todos os gostos dos mais exigentes e ilustrados leitores.
Claro que o meu mérito, no caso, foi muito pequeno. Além do que, contei com esse fator aleatório benigno, que o vulgo costuma denominar de “sorte”. Mas que acertei na escolha, ah!, isso ninguém poderá negar.
Por isso, caro Orivaldo, que foi tão generoso na avaliação do nosso Literário, esbanje um pouco mais sua generosidade. Torne-se nosso “seguidor” e convença parentes, amigos e conhecidos a fazerem o mesmo. Fale de nós aos colegas de trabalho, de clube, de faculdade ou de balada. Afinal, o que é bom, tem que ser prestigiado, para que possa ficar melhor ainda. E, esteja certo, ficará!!!

Boa leitura.

O Editor.

Um comentário:

  1. Pedro, os parabéns vão pra você, que soube nos trazer até aqui.
    Abraços

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