quinta-feira, 17 de setembro de 2009


Ainda sobre poetas

Caríssimos leitores, boa tarde. Estamos vivendo, aqui no Estado de São Paulo, um dia maravilhoso de sol, com temperatura bastante agradável. É uma quinta-feira que, por si só, é um poema. Como nosso Literário tem abrangência nacional (e neste vasto “oceano” que é a internet, provavelmente é, também, internacional), é possível que em outras partes as pessoas não tenham esse mesmo privilégio. Uma pena...
Mas, meu assunto não é, propriamente, o clima. Afinal, não sou meteorologistas. Ainda é sobre poetas. E, por falar nisso, peço licença para fazer uma retificação. Quando publiquei, há alguns dias, o poema “Habitat”, na coluna “Porta Aberta”, aqui do Literário disse que o seu autor, Abílio Pacheco, é, além de poeta, também diplomata. E que escreveu os livros “As peças ligeiras”, “Jardim de inverno” e “A volta”. Está tudo errado!
Abílio Pacheco, na verdade, não é diplomata, conforme ele me garante em e-mail que me enviou. E afirma que os seus livros não são os citados, mas são estes: “Poemas” (1998) e “Mosaico Primevo” (2008). Retificação feita, uma coisa eu garanto que não errei. Foi a decisão de programar seu belo poema para o deleite seu, caríssimo leitor.
Falando, ainda, sobre poetas, chamo a sua atenção para os dois poemas publicados na edição de hoje, na coluna “Porta Aberta”, respectivamente “O amor”, de Luís Augusto Cassas e “Cinco”, de Gustavo Dumas. São duas preciosidades, dessas que se devem ler, reler, treler, decorar e declamar sempre que se quiser um pouco de poesia na vida (e creio que devamos querer a todo o momento, não é mesmo?). Não que os publicados em outras edições sejam de qualidade inferior, longe disso. Mas os dois de hoje, em particular, são jóias raras, para serem guardadas e valorizadas.
Já que estou tratando de poetas, me permitam um desabafo. Quando minhas colunas semanais passam batidas, aqui no Literário, sem que ninguém as comente, fico aborrecido, claro, mas não muito. Afinal, sou colunista semanal fixo de dezenas de sites da internet (inclusive internacionais) e lá o que escrevo é comentado fartamente.
Todavia, quando vejo a coluna do Talis Andrade (sobre o qual escreverei muito ainda, tenham certeza), não receber nenhum comentário, tenho reações que nenhum de vocês gostaria de ver. Elas vão da perplexidade ao desalento, passando, claro, pela irritação. E explico.
A presença deste poeta, sem favor algum um dos melhores do País na atualidade, no Literário é conquista minha. Considero-a a maior nestes quase quatro anos de existência do nosso espaço. Lutei meses para convencê-lo a se juntar a nós. Quando, finalmente, consegui, vibrei como um garotinho. É um privilégio tê-lo entre nós semanalmente. Mostrem, pois, que vocês têm bom gosto. E, para tanto, não é preciso, sequer, entender lhufas de Literatura.
Todas as vezes que posto algum poema do Talis, no Literário, sinto-me tentado a postar, de cara, os dois livros dele que tenho em mãos. Seus poemas são tão bons, que tenho sérias dificuldades em escolher um, todas as semanas, para ser publicado. Quero, logo, quebrar todas as nossas regras e postar vários deles. Prestem, pois, um pouquinho mais de atenção na coluna das terças-feiras desse Poeta com “p” masiúsculo”. E mostrem que têm bom gosto.

Boa leitura.

O Editor. .

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