Punição
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
A poesia, hoje,
encruou,encalhou
na saída, se precipitando
entre murmúrios
que nem são meus.
A realidade sem contorno
me cutuca querendo atenção.
Dou um tempo, observando
o verme que se deixa consumir
enquanto a flor se abre
sem medo de ser punida.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
Morte, verme, dor, punição, murmúrios. Pelo menos temos a flor que se abre para nos renovar.
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