Na madrugada
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
Madrugada ia alta, uns
recolhidos confortavelmente em seus quartos, outros assaltando a geladeira que desesperada
indicava no calendário mais da metade do mês.
Frustrado o indivíduo
se prepara para dormir. Luzes acesas, casa aberta. Ao adentrar na sala, um
susto! Uma meliante espoja-se confortavelmente no seu sofá, flagrada no ato ela
se mostra indignada, olha acintosamente, respira devagar, ameaça mostrar os
dentes e suas garras afiadas.
A única arma à mão é
uma velha almofada que foi atirada numa só tacada expulsando a temível ameaça. Luzes
apagadas e um afago de boa noite na consternada meliante que satisfeita aceita o
carinho e vai dormir.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
Nenhum comentário:
Postar um comentário