Sua
* Por
Clarisse da Costa
(para quem não vem)
Como alma a penar
vagando as madrugadas
você invadiu
o meu corpo.
Meu perfume
era o suor da sua pele
colada á minha.
Os seios desnudos
arrebitavam
diante da sua matéria espírita.
Senti você tomando-me
como se quisesse
aprisionar-me
na sua vida;
E por um instante,
não curto,
duas horas
a marcar no relógio,
eu fui inteiramente sua!
O leve toque
das suas mãos
arrepiaram
a minha pele
e os gemidos ecoando
no seu ouvido,
diziam coisas sem sentido
e eu
entregue a você
perdia-me em teu corpo celeste!
*
Poetisa de Biguaçu/SC
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