quinta-feira, 12 de maio de 2016

Tenho dó

* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


Tenho dó da flor que
jaz fora do galho.
Tenho dó da nuvem
que flutua e teus
olhos a perdem de
vista.
Tenho dó da brisa
que espantas junto
com os mosquitos.
Tenho dó da poesia que
permanece, que insiste
feito vagalume, a chamar
tua atenção.
Poesia tem fome, poesia
tem sede, poesia tem
rumo, poesia tem intenção.
Pena que caiu no abismo
do esquecimento...

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


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