Julgamentos sobre o Isaias Caminha
* Por
Francisco de Assis Barbosa
"Aos
olhos dos homens da imprensa, publicar um livro é uma ousadia sem limites, uma
temeridade e uma pretensão inqualificáveis e dignas de castigo”. (Recordações
do escrivão Isaías Caminha, 1909.)
Não se confirmaria, de
modo nenhum, o vaticínio de Antônio Noronha Santos, segundo o qual depois de
publicado o primeiro livro tudo havia de mudar, para melhor, inclusive na
Secretaria da Guerra. Às palavras carinhosas do amigo, o amanuense opunha fatos
concretos. Fora preterido uma vez. Viera depois a reforma da repartição, na
gestão Hermes da Fonseca. Continuaria esquecido.
"Projetam-se
promoções - dizia, em carta a Santos e eu serei de novo preterido." Já se
sentia então definitivamente incompatibilizado com a vida burocrática.
"Ando imaginando o meio de sair daqui", acrescentava, para concluir
na mesma carta em tom de quem, neste particular, não esperava mais nada:
"eu penso que o meu livro em nada servirá para evitar futuras preterições."1
Sabia de antemão que o
Isaías Caminha não poderia melhorar, para ele, o ambiente na repartição, nem
lhe daria prestígio junto aos chefes. Era um livro áspero e amargo, com páginas
fortemente agressivas contra as instituições, a sociedade, os preconceitos, o
Exército. Um livro assim não agradaria jamais aos que põem e dispõem das
situações e dos empregos públicos, os quais, em geral, desejam a vida dos
protegidos pautada dentro de regrinhas convencionais. Só os bons-moços,
medíocres e bem comportados, conseguem despertar-lhes simpatias. Os inquietos,
os insatisfeitos, os rebelados do tipo de Lima Barreto não os atraem.
É claro que uma
promoção a segundo oficial a reforma Hermes transformara-o apenas de amanuense
em terceiro oficial, sem aumentar-lhe os vencimentos traria alguma compensação
de ordem material, aliviando-lhe os encargos de família, e era isto, somente
isto, o que interessava da sua carreira de burocrata inadaptado.
Sua ambição, a sua
grande ambição, era bem outra: afirmar-se como escritor. Se tinha alguma
ilusão, a respeito do Isaías Caminha, o que parece certo, era a do êxito
literário. Desejaria a imediata consagração da crítica, da imprensa, do país
inteiro. Até os que, por este ou aquele motivo, recebessem o livro com reservas
o que era compreensível, em se tratando de uma sátira à imprensa haveriam de,
pelo menos, reconhecer-lhe o valor como escritor. Seria, pois, discutido, mas
não continuaria esquecido, como até agora, como se fosse um pária da
literatura. "A única crítica que me aborrece escreverá alguns anos depois
é a do silêncio."2
No entanto, a recepção
ao Isaías Caminha, quer da imprensa, quer da crítica, seria mais uma decepção a
acrescentar às muitas outras que o escritor vinha sofrendo desde a
adolescência. Sem amigos na direção dos jornais de prestígio, poucas foram as
notas que apareceram, registrando o aparecimento do livro.
O Correio da Manhã era
atingido duramente pela pena do romancista, que o descrevia qual um museu de
mediocridades, tendo à frente um diretor violento, mestre de descomposturas,
destruindo reputações em nome da moral, mas que não passava, na realidade, de
um êmulo de Tartufo, corrupto e devasso.
Nada mais natural,
portanto, que o grande jornal se fechasse em copas, olimpicamente, sem tomar
conhecimento sequer da existência do Isaías Caminha e do seu criador. O
espírito de côterie fez o resto. Os demais jornais também receberam de pé atrás
o livro inconveniente e atrevido, onde tantas figuras ilustres e respeitáveis
algumas delas, diga-se de passagem, falsamente ilustres e falsamente
respeitáveis eram retratadas ao vivo, quase sem nenhum disfarce.
Efetivamente, como
pouca gente letrada no Brasil hoje ignora, o romance de Lima Barreto é uma
sátira ao Correio da Manhã, escolhido dentre os demais por ser o de maior sucesso,
o mais representativo, o mais típico, o mais retratável dos órgãos da imprensa
da época.
A chave das
Recordações do escrivão Isaías Caminha foi, durante largo tempo, um segredo de
polichinelo, de que muito se falava nas rodas de escritores e jornalistas, mas
que ninguém se animava a denunciar por escrito. Coisas da província do
Brasil... Acabou revelada num artigo de B. Quadros, pseudônimo de Antônio
Noronha Santos, na revista Vida Nova, e depois por Gondin da Fonseca, em
capítulo da sua biografia de Santos Dumont, no qual descreve a vida carioca do
começo de século. Muitos dos personagens ainda vivem. Quanto aos mortos na
maioria gente como João do Rio, Edmundo Bittencourt, Leão Veloso, Coelho Neto
ou Afrânio Peixoto estes já conquistaram de há muito seus lugares em nossa
crônica jornalística e literária.
A sátira era cruel e
atingia, em cheio, o quartel-general do mais poderoso jornal da época. Segundo
B. Quadros, a chave do romance é a seguinte: Plínio de Andrade ou Plínio
Gravatá Lima Barreto; Ricardo Loberant Edmundo Bittencourt; Aires d’Ávila Leão
Veloso (Gil Vidal); Leporace Vicente Pirajibe; Lobo, o gramático Cândido Lago;
Floc João Itiberê da Cunha (Jic); Veiga Filho Coelho Neto; Raul Rostolopp Mário
Cataruzza; Pranzini, o gerente o Fogliani, do Fon-Fon; Florêncio Figueiredo
Pimentel; Senador Carvalho Marechal Pires Ferreira; Dr. Franco de Andrade
Afrânio Peixoto; Losque Gastão Bousquet; Deodoro Ramalho Floriano de Lemos;
Rolim Chico Souto; Agostinho Marques Pedro Ferreira Serrado; Dr. Demóstenes
Brandão o juiz Cícero Seabra (irmão de J. J. Seabra); Laje da Silva Pascoal
Segreto; O Globo Correio da Manhã; Casa da Valentina a Valéry ou a Richard,
duas das mais célebres "pensões" do tempo.3
E, agora, a chave
divulgada por Gondin da Fonseca: Ricardo Loberant Edmundo Bittencourt; Ivan
Gregorovitch Rostolopp Mário Cataruzza; Pacheco Rabelo (Aires d’Ávila) Leão
Veloso (Gil Vidal); Veiga Filho Coelho Neto; Gramático Lobo Cândido Lago; Floc
Jic, pseudônimo de João Itiberê da Cunha; Leporace Vicente Pirajibe; Adelermo
Caxias Viriato Correia; Oliveira Costa Rego; Losque Gastão Bousquet; Raul
Gusmão João do Rio; Laje da Silva Pascoal Segreto; Casa da Valentina pensão da
Tina Tatti, célebre rendez-vous do Russell.4
O Recordações do
escrivão Isaías Caminha não era, na verdade, a grande obra que tinha em mente
escrever um dia. O seu ideal seria mais ambicioso. "Se eu pudesse...
confessou através de um dos seus personagens se me fosse dado ter o dom
completo de escritor, eu havia de ser assim um Rousseau, ao meu jeito, pregando
à massa um ideal de vigor, de violência, de força, de coragem calculada, que
lhes corrigisse a bondade e a doçura deprimente."5
Ainda era cedo para
isso. E como que explicando a gênese do Isaías Caminha, cabe a outro personagem
falar pelo escritor:
"A obra que
meditava, assim que travei conhecimento mais íntimo com a cozinha literária,
percebi logo que me seria difícil publicá-la, sem que, antes, eu adquirisse o
bem-querer dos livreiros. Demais, eu precisava anos para realizá-la, tal qual eu
a meditava. Pobre, não me seria possível custear a impressão, e mesmo era
preciso que eu fosse criando um núcleo de leitores. Resolvi, portanto, publicar
alguma coisa que atraísse atenção sobre mim, que me abrisse as portas, como se
diz, que me fizesse conhecido, mas queria pôr nessa obra alguma coisa das
minhas meditações, das minhas cogitações, atacar em síntese os inimigos das
minhas idéias e ridicularizar as suas superstições e idéias feitas."6
Concebera, destarte,
um romance diferente dos cânones consagrados. Um romance que tivesse algo de
agressivo. Que atraísse enfim "leitores, amigos e inimigos". Não
importava a ele os inimigos, alguns dos quais aparecem no Recordações sem
nenhum disfarce. Na primeira edição, revela o nome verdadeiro de um dos personagens
principais do romance Frederico Lourenço do Couto o Floc das crônicas
literárias que outro não era, na vida real, que João Itiberê da Cunha o Jic, do
Correio da Manhã. Numa das cenas mais intensas do livro, exatamente a que
descreve o suicídio de Floc, quando o chefe da oficina volta à redação, é assim
que se dirige ao famoso crítico:
"Seu"
Cunha!7
O primeiro crítico a
tratar do Isaías Caminha foi Medeiros e Albuquerque. Reconhecendo, embora, as
qualidades do romancista "começa pelo fim, aparece como um escritor
feito" , lamenta "as alusões pessoais", a descrição de pessoas
conhecidas, "pintadas de um modo deprimente", para condenar
incisivamente o livro, que classifica como sendo "um mau romance e um mau
panfleto". "Mau romance explica porque é da arte inferior dos romans
à clef. Mau panfleto porque não tem a coragem do ataque direto, com os nomes
claramente postos e vai até a insinuações a pessoas, que mesmo os panfletários
mais virulentos deveriam respeitar."8
A crítica de Medeiros
e Albuquerque doeu, e Lima Barreto em carta que lhe remete, no mesmo dia em que
saiu publicado o folhetim de A Notícia, apresenta a sua defesa: "Estou
certo de que as pessoas que não me conhecem só poderão ter a impressão que o
senhor teve. Há, entretanto, alguma coisa que a justifique, dentro mesmo dos
motivos literários. Se a revolta foi além dos limites, ela tem contudo motivos
sérios e poderosos. Na questão dos personagens há (ouso pensar) uma simples
questão de momento. Caso o livro consiga viver, dentro de curto prazo ninguém
mais se lembrará de apontar tal ou qual pessoa conhecida como sendo tal ou qual
personagem. Concordo que há frases aqui e ali, e mesmo certas referências, que
em muito o prejudicam. Ainda questão de momento... Não direi que estou
arrependido de tê-las escrito, mas estou disposto a cortá-las em outras
edições."9
Uma nova decepção
experimentaria Lima Barreto com o inteligente comentário que Alcides Maia
dedicou ao Isaías Caminha. E logo quem! A Alcides Maia se atribui, com ou sem
razão, a transformação do personagem principal do romance de garção de um café,
tal como a princípio o autor teria ideado, em trabalhador de jornal, primeiro
contínuo e depois repórter.
Pois bem. Com palavras
amáveis, sem dúvida sinceras, traduzindo a sua real estima pelo escritor,
Alcides põe a nu o principal defeito do livro a sua nota pessoal, que o reduz
quase a um "álbum de fotografias". Não era um romance, mas uma
"verdadeira crônica íntima de vingança, diário atormentado de
reminiscências más, de surpresas, de ódios". E mais adiante: "O
volume, vez por outra, dá a penosa impressão de um desabafo, mais próprio das
seções livres que do prelo literário."
Em suma, para Alcides
Maia, Lima Barreto não atingira o ideal artístico colimado, justamente porque
não tivera força para sopitar o ódio de que se achava possuído contra o meio
onde havia formado a sua personalidade.
Em todo o caso,
Alcides Maia tratara-o com respeito, e isso significava muito, em meio ao
boicote da grande imprensa. Os jornais continuavam mudos. Apesar da campanha de
silêncio, o livro se vendia, o que transmite ao escritor desprezado uma
sensação de euforia. Em maio de 1910, Lima Barreto escreve ao editor Teixeira,
comunicando que, "no Rio, não há mais nenhum exemplar do Isaías", e
tal coisa acontecia o detalhe não deixa de ser interessante "há perto de
três meses". Sugere, então, uma segunda edição, o que entretanto não
encontrou receptividade por parte do livreiro português, que possuía ainda boa
quantidade de exemplares no depósito.11
De qualquer modo, o
sucesso do livro de estréia não satisfez ao escritor, consciente do seu valor,
e que só recebia, até mesmo nos elogios, restrições que o magoavam por
sentir-se ora incompreendido, ora frustrado nos seus objetivos.
[...]
Durante muito tempo,
pelo resto mesmo da vida, hão de repugnar-lhe as opiniões dos que insistiam em
tocar na ferida, apontando o "ponto fraco" do Isaías Caminha, quer
para elogiá-lo, quer para denegri-lo. A preocupação que sempre teve em explicar
e apresentar justificativas, chega a dar a impressão de uma idéia fixa a lhe
martelar insistente e continuamente o cérebro.
O Isaías Caminha marcará
a obra de Lima Barreto como um gilvaz a testa de um esgrimista do século XVII.
Há de ser sempre o autor de um romance de escândalo. Os senhores da literatura,
os que vestem casaca e freqüentam a Livraria Garnier, jamais lhe perdoarão a
ousadia da violenta arremetida, as diatribes ferinas que dirigira a certos
príncipes do jornalismo e das letras, as caricaturas cruéis que ainda hoje
cobrem de ridículo medalhões cheios de empáfia, os mais importantes medalhões
da época.
Num movimento de
autodefesa, mais do que natural, os mandarins enfurecidos se congregaram para
repelir a audácia do mestiço. À porta da Cidade das Letras, como na da Escola
Politécnica ou na da Secretaria da Guerra, haveria de encontrar sempre quem o
advertisse: é proibida a entrada aos homens de cor, especialmente aos mal
comportados. Era o seu pecado original. E por ele pagava.
À condição de mulato,
Lima Barreto atribuiria sem dúvida a má vontade para com o seu livro de
estréia. No seu entendimento, a restrição ao romance à clef não passava de
simples pretexto, encobrindo o verdadeiro objetivo do revide. Tendo o complexo
da cor como ponto de partida, o escritor começava a traçar paralelos entre o
"seu" caso e o dos "outros". A esfinge, de Afrânio Peixoto,
por exemplo, era também um romance à clef, retratando a vida mundana do Rio de
Janeiro e de Petrópolis.
Publicado em 1911,
dois anos após o aparecimento do Isaías Caminha, a crítica foi unânime em
elogiá-lo. Ninguém se lembrou de falar nos romances à clef como um gênero
inferior de literatura. E por quê? indagaria consigo mesmo. Simplesmente porque
Afrânio Peixoto pertencia ao grupo dos donos da inteligência e da cultura. E
ele, Lima Barreto, não passava de um "roto".
Dentro da lógica do
desprezado, a comparação é perfeita. O autor vitorioso era de fato a antítese
do confrade humilde, que morava nos subúrbios e exercia modestíssima função na
Secretaria da Guerra. Afrânio Peixoto, ao contrário, muito moço ainda,
participava das grandes instituições do país, das academias e das faculdades, como
um pequeno sábio. E, além do mais, era branco.
Lima Barreto leu A
esfinge e achou-o, como romance, detestável. Oferecendo o exemplar por ele lido
e anotado ao seu mais constante e fiel amigo, Antônio Noronha Santos, deixa
escapar, na dedicatória, toda a sua amargura. "Ao Sr. Dr. Antônio Noronha
Santos, desejando que tenha na sua estante uma eloqüente prova da importância
do senso literário nacional e também do critério que, por este século XX, ainda
se tem, entre nós, do romance, ofereço este livro, cujas virtudes opiáticas não
são de desprezar. Rio de Janeiro, 25. VIII. 11. (a). Lima Barreto."
O exemplar de A
esfinge serviria assim como uma prova documental da injustiça que sofrera. Há
mais a registrar. Entre as muitas anotações existentes no volume, feitas pelo
próprio Lima Barreto, uma é preciosa para se tirar a conclusão definitiva do
travo que ainda amargava a alma do escritor desprezado: "É à clef, e eles
elogiaram."12
Anos mais tarde, Lima
Barreto volta ao assunto, para fazer a defesa dos romances à clef. Para ele, o
gênero não implicaria nenhuma inferioridade literária, mas uma forma de
literatura militante.13 Praticando-o, o autor devia "retratar o
personagem, dar-lhe a sua fisionomia própria, fotografá-lo, por assim
dizer".
Assim comentava em 1921
O homem sem máscara, romance aliás medíocre, da autoria de Vinício da Veiga. Um
ano antes de morrer, Lima Barreto parecia estar respondendo ao artigo em que
Medeiros e Albuquerque enumerou os defeitos do Recordações do escrivão Isaías
Caminha.
"A força dos
romances dessa natureza dirá, nessa oportunidade, a propósito dos romances à
clef reside em que as relações do personagem com o modelo não devem ser
encontradas no nome, mas na descrição do tipo, feita pelo romancista de um só
golpe, numa frase. Dessa forma, para os que conhecem o modelo, a charge é
artística, fica clara, é expressiva e fornece-lhes um maldoso regalo; para os
que não o conhecem, recebem o personagem como uma ficção qualquer de um romance
qualquer e a obra, em si, nada sofre. Com o recurso, porém, de simples
pseudônimos transparentes, o trabalho perde o seu quid artístico, passa a ser
um panfleto comum e os personagens, sem vida autônoma e sem alma, simples
títeres ou fantoches."
Depois dessa
dissertação, Lima Barreto aconselhava ao jovem romancista a tomar o caminho da
literatura militante, "criticando semelhante ‘pessoal’ [a gente da
sociedade], não em relação ao plano anormal da sexualidade humana, mas em
relação aos interesses sociais que, na vida comum, ele lesa mais do que quando
se entrega às suas mórbidas abjeções sociais".14
Doze anos depois do
aparecimento do Isaías Caminha, ainda doía a ferida mal cicatrizada.
***
1.
Carta a Antônio Noronha Santos, Rio de Janeiro, 18-5-1909. "Duas cartas
inéditas de Lima Barreto". O Globo, Rio de Janeiro, 4-9-1933. V.
Correspondência, I, p. 76.
2.
Histórias e sonhos, p. 29.
3.
"Primeiro contacto com Lima Barreto". Artigo de B. Quadros, na
revista Vida Nova, Rio de Janeiro, 25-1-1936. N. 279, pp. 23-24, reproduzido
como prefácio ao volume Correspondência, II.
4.
Santos Dumont, por Gondin da Fonseca. Rio de Janeiro, Vecchi Editor, 1940, pp.
133-134. A inclusão do nome de Costa Rego não nos parece corresponder à
verdade, já que a sua entrada no Correio da Manhã, como simples revisor, data
de 1906. A estes nomes, acrescenta Modesto de Abreu o de Cândido Jucá,
representado no personagem Plínio Gravatá.
5.
Gonzaga de Sá, p. 134.
6.
O cemitério dos vivos, pp. 168-169.
7.
Isaías Caminha, 1a edição, p. 285. A observação pertence a Modesto de Abreu.
"A chave do Isaías", artigo publicado no Jornal do Brasil, Rio de
Janeiro, 16-2-1936.
8.
"Crônica literária", por J. dos Santos (pseudônimo de Medeiros e
Albuquerque). A Notícia, Rio de Janeiro, 15-12-1909.
9.
Carta a Medeiros e Albuquerque. Rio de Janeiro, 15-12-1909. Col. Lima Barreto.
Seção de Manuscritos da Biblioteca Nacional. V. Correspondência, I, p. 198.
10.
"Crônica literária", assinada com a inicial A. Diário de Notícias,
Rio de Janeiro, 16-12-1909.
11.
Carta a A. M. Teixeira, de 28-5-1910, e resposta deste, a 18-6-1910. V.
Correspondência, I, pp. 177-179.
12.
"Lima Barreto e Afrânio Peixoto (Em torno de dois romances à clef)"
artigo de Antônio Noronha Santos. Pan Estadual, Rio de Janeiro, novembro e
dezembro de 1942, pp. 5-7.
13.
"Como sempre falei em literatura militante"... V. "Literatura
militante", artigo de Lima Barreto. Impressões de literatura, p. 72.
14.
"Um livro desabusado", artigo de Lima Barreto. A.B.C. Rio de Janeiro,
24-12-
1921.
V. Impressões de leitura, pp. 202-203.
(A vida de Lima
Barreto, capítulo VI, 1952.)
*
Jornalista, biógrafo, historiador e ensaísta, membro da Academia Brasileira de
Letras.
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