Choro eu e a guitarra
* Por Clóvis Campêlo
Choro eu e a guitarra,
neste solene momento,
onde a lembrança esbarra
em suaves movimentos
de um tempo que não para
e que não tem lenimento;
de uma dor que se encancara
e não esconde o tormento
do que ficou para trás,
perdido no pensamento;
do que não volta jamais,
perdido no encantamento
do que antes era paz
e se tornou sofrimento.
• Poeta, jornalista e radialista
sábado, 18 de agosto de 2012
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