Flor
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
Deram-me um galho,
plantei.
Aguei a planta,
esperei.
Veio o vento,
veio o sol,
ainda assim
aguardei.
Primeiro folhas,
depois botão.
Dormi sorrindo
certa de que
se abriria e
mesmo linda,
diferente das outras
não fez alarde,
apenas se fez flor.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
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