Mulher:
Esfinge sem segredos
* Por Lúcia
Helena Tavanti
Adorei a definição acima, feita pelo
escritor Oscar Wilde. Menina-mulher, só nós conseguimos ir do pranto ao riso em
questão de segundos. Mesmo com lágrimas nos olhos, nos levantamos a cada queda,
gloriosas, mesmo sabendo que outras pedras em nosso caminho nos aguardam. Derrotadas,
nunca! Guerreiras, sempre!
Trazemos em nossos olhares as inquietações
do mundo; no coração, os encantamentos, os amores, as decepções; no ventre: a
vida!
Às vezes, nos calamos, não dizemos
nada, simplesmente adivinhamos. E que sábia intuição a nossa. Outras, gritamos,
queremos nos fazer ouvidas, lutar contra todo tipo de opressão, exploração e
violência. Brigamos sim, com o espelho, com a balança..., não temos medo de sermos
vulneráveis, e é aí que está a “graça”.
Temos a magia de nos reinventarmos,
somos uma, duas, três personagens a cada dia. Somos artigo indefinido, verbo
que se conjuga em todos os tempos. Somos a melodia principal e não o
acompanhamento.
Somos o que queremos ser...,
simplesmente, mulheres!
*
Jornalista e musicista.
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