quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Muda


* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral

Posso ser muda
posso ser flor.
Posso ser espinho
posso ser dor.
Vestir-me de vermelho
vivo e morrer de amor.
Que meus restos sejam
de utilidade.
Que o visgo da minha
essência encontre um
pouco de sol e te
assombre para todo
sempre.


 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


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