Ânfora
* Por
Carmo Vasconcelos
Esvaziada me deixa a tua ausência
O mundo ao meu redor faz-se um deserto
Vislumbro-te um oásis se estás perto
De romã e medronho é tua imanência
Quando te vais, fontes em mutação
Libertam gotas acres e salgadas
São lágrimas as águas derramadas
Que de mim brotam em desolação
Tu penetraste, símil, em minha aura
Pintando a cor ideal, a que restaura
Os danos incrustados em cegueira
Que a ânfora que eu era, estilhaçada,
Colada ao teu amor foi restaurada
Voltei, amado meu, a ser inteira!
*
Poetisa portuguesa
Bonito e mágico, mas não quero ter essa depedência.
ResponderExcluirErrata: dependência
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