Muda
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
Posso ser muda
posso ser flor.
Posso ser espinho
posso ser dor.
Vestir-me de vermelho
vivo e morrer de amor.
Que meus restos sejam
de utilidade.
Que o visgo da minha
essência encontre um
pouco de sol e te
assombre para todo
sempre.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
Ficou bonito pra danar, Núbia.
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