Pílulas literárias 190
* Por
Eduardo Oliveira Freire
SEDE
Sempre quando ia à
fonte, saciava sua sede. Porém, quem assistia a cena não entendia a razão de
ele fazer isso, já que a fonte estava sem água há muitos anos.
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FANTASMA
Mesmo vagando
eternamente por aí, não aguenta tanta violência. Grita com todas as forças, mas
só ouvem um ruído semelhante de mosquito.
Não consegue se
desconectar como os “vivos”.
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BORBOLETA AMARELA
Vejo-a e pego o celular
para tirar foto, mas, já tinha desaparecido. Através do telefone acesso minhas
redes sociais, aí, tenho uma surpresa... Ela me adicionou no face. Mais uma
amizade insólita na minha coleção de amigos virtuais.
* Formado em Ciências Sociais, especialização
em Jornalismo cultural e aspirante a escritor - http://cronicas-ideias.blogspot.com.br/
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