Bravo companheiro
* Por
Aldo Lins
A porta estava aberta para os sem nome
Da entrada anunciava-se a longa trincheira
Que por alguns anos foi uma cinza esteira
Para os inquilinos com os seus cognomes.
Nos labirintos teciam-se as armadilhas
As estrelas do Figueiredo se dilatavam
Repleta de deletores que nos escamoteavam
E delatavam nossos sonhos à quadrilha.
Não tínhamos sal, trufas nem frutas
A ferro e fogo cantávamos unidos travessia
A magia do
amor me conduziu à poesia
E na resistência vencemos a força bruta.
Reencontramos-nos hoje e a bem da memória
Lêucio conquistou Flávia uma bela morena
Companheira e luz de Victor Hugo e Lorena
Pérolas deste eterno estudante de história.
*
Poeta
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