* Por Talis Andrade
Escasso o tempo
de nossa passagem
O corpo
que se abraça
agourado corpo
Como viver o amor
se no corpo amado
antevemos o cadáver
Os que a morte alenta
o tempo possui um arrastar
monótono e lento
O tempo corre célere
para as flores
os pássaros
O tempo corre célere
para os jovens
que os deuses amam
* Jornalista, poeta, professor de Jornalismo e Relações Públicas e bacharel em História. Trabalhou em vários dos grandes jornais do Nordeste, como a sucursal pernambucana do “Diário da Noite”, “Jornal do Comércio” (Recife), “Jornal da Semana” (Recife) e “A República” (Natal). Tem 13 livros publicados, entre os quais o recém-lançado “Romance do Emparedado” (Editora Livro Rápido) e outros à espera de edição.
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