segunda-feira, 25 de maio de 2009


Úteis e prazerosos

Há dois grandes tipos de leitura: os necessários, posto que nem sempre agradáveis, e os prazerosos, que até são dispensáveis, mas com os quais, ainda assim, sempre aprendemos alguma coisa. Há quem não goste de textos longos (a maioria não gosta), com parágrafos massudos e páginas e mais páginas de extensão. Às vezes, porém, estes é que são os melhores, mais claros, mais coloquiais (embora nem sempre).
Não há nenhuma receita pronta para se redigir textos que sejam, simultaneamente, agradáveis e necessários. Ou seja, prazerosos e úteis. Dificilmente alguém conseguirá escrever um livro de filosofia, por exemplo, que seja acessível a todos e atraia leitores dos mais diversos os níveis de cultura, desde os apenas parcamente alfabetizados, aos eruditos.
Trata-se de um assunto específico, eivado de jargões que lhe são característicos e que muitas vezes temos necessidade de ler, gostemos ou não, para complementar, por exemplo, o perfil comportamental de algum dos nossos personagens. É leitura necessária, portanto. Mas, salvo raras exceções, não é prazerosa.
O nosso desafio é escrever, simultaneamente, algo que as pessoas necessitem saber, mas de forma que o texto seja claro, atrativo, gostoso e, sobretudo, acessível tanto ao físico nuclear, quanto ao engraxate da porta da barbearia, que mal sabe soletrar as palavras que lê.. Impossível? Não diria tanto. Difícil? Sem dúvida alguma!

Boa leitura.

O Editor.

Um comentário:

  1. meu nome, aliás sobrenome ainda está errado no "índice" do blog.. é COUTINHO!

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