Bianise
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
Contemplo
no olhar
de
Bianise, a lucidez
de uma
pureza cristalina.
Ela me
aponta com os
dedinhos
a passagem
do
tempo.
Ri de si
mesma como
os
velhos sábios que há
muito aposentaram sua
arrogância.
Bianise
se despede com
um
sorriso branco,
amoroso de uma velha
amiga.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
O tempo passa veloz em poucos versos, de forma que desaponta o sonhador, mas não descompassa o poema.
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