quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Bianise

* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral

Contemplo no olhar
de Bianise, a lucidez
de uma pureza cristalina.
Ela me aponta com os
dedinhos a passagem
do tempo.
Ri de si mesma como
os velhos sábios que há
muito  aposentaram sua
arrogância.
Bianise se despede com
um sorriso branco,
amoroso  de uma velha
amiga.


 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário

Um comentário:

  1. O tempo passa veloz em poucos versos, de forma que desaponta o sonhador, mas não descompassa o poema.

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