segunda-feira, 8 de julho de 2013

Bolhas

* Por Núbia Araujo nonato do Amaral


Nos olhos miúdos
que se perdem
na distância
sonhos descalços.
Príncipes viram sapos
e a princesa de mãos
pequenas tem cheiro
de sabão em pó.
O rei gordo e bonachão
oferece o colo de
almofada.
E no vaivém das
bolhas de sabão
o menino espanta
as moscas sem
piscar.

 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário


Um comentário:

  1. Sem fazer força você faz um belo poema e quando vamos ver era uma cena banal. Que coisa!

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