Voo raso
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
Pássaro
mutilado
de voo
raso
aterissa
de mau jeito
maltrata
as penas
do peito.
Não
canta, pia triste
pelos
cantos.
Caminha a
esmo
como a
procurar
um fim.
Percebe
que por
detrás
das grades
alimenta
um sorriso.
Passarinho
faz graça
desata o
trinado.
Parte com
seu jeito
sem
jeito...fez
as pazes
com o vento.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
Lembra os prisioneiros de um casamento infeliz.
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