Hermético
* Por Paulo Melo Souza
o cadáver da pedra se apavora
com o esqueleto da própria sombra
no músculo das palavras
cabe toda a carta celeste
o maxilar da morte anoitece
devorando omoplatas de cetim
um poeta se diverte
espancando os dentes na máquina de escrever
• Poeta e jornalista maranhense, autor dos livros “Visagem” e “Oráculo de Lúcifer”
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
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