Adiante
* Por
Núbia Araújo Nonato do Amaral
Não vejo paixão no que fazes,
vejo amor.
Não sinto em teu peito euforia,
sinto ardor.
Não te percebo entre o tremular
das bandeiras,
percebo-te
misturado, antenado, observador.
Imprimes neste chão pegadas
de outrora, quimeras, auroras.
Engrossas a fileira
daqueles
que cúmplices na solidariedade
ignoram as intempéries e seguem.
Mesmo porque não há como voltar. O tempo não para. E muito menos volta.
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